Muito prazer, sou Elidio Fernandes Junior
Jornalista; professor de Língua Portuguesa, Literaturas e Teoria da Literatura; Mestre em Literatura Brasileira, atuando na rede privada (Educação Básica e Superior) e na Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Estudioso, observador, pesquisador, folião. ABSOLUTAMENTE apaixonado pelo universo das escolas de Samba do Rio de Janeiro e pelas questões educacionais, da gestão à sala de aula.
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O que é o Balaio?
Duas grandes paixões em diálogo.
Há mais de quinze anos, estudos sobre a qualidade das aulas, do ensino, tem feito parte da minha construção profissional. Nessa trajetória, ensino médio (público e privado) e universitário tem contribuído para a formação da consciência do fazer sempre o melhor possível e tentar contribuir com os colegas. Tudo em prol do aluno. Esta ação se configurou como uma grande paixão.
Há uns 40 anos vivenciando o universo do carnaval do Rio de Janeiro, nos últimos 15 pesquisas e estudos têm ajudado a construir um olhar crítico e reflexivo sobre a construção do grande discurso que é o desfile das Escolas de Samba, durante o carnaval. São entrevistas, filmes, livros, CDs, DVDs, revistas... Uma outra paixão se configurou.
Vale ressaltar que este site emerge de uma necessidade de embasar cada vez mais os trabalhos que envolvam a Lei Federal 11.645/2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nas instituições de ensino fundamental e médio, públicos e privados. Fato que ainda assim não acontece como deveria.
Assim nasceu a ideia de criação do Balaio: Educação e Samba em harmonia. Um blog-site que apresenta estas duas vertentes além de provocar intercessões: projetos e planos de aula tomando por base a produção cultural das Escolas de Samba.
Este projeto tem por objetivo maior potencializar e dinamizar instrumentos para que Professores e Escolas possam, com efetividade, implementar a Lei Federal 11.645/2008. Além disso, revitalizar o elemento Samba como construtor de identidade cultural; Oferecer artigos e ensaios sobre diversos temas dentro do universo da Educação e das Escolas de Samba; Publicizar entrevistas em vídeo com atores das duas áreas; Disponibilizar depoimentos de pessoas atuantes em ambas as áreas, em vídeo; Ofertar planos de aula e projetos pedagógicos que tenham por base criações das Escolas de Samba.
Apesar de publicada em 2008, a Lei Federal 11.645, que prevê a inserção da cultura e história afro-brasileira e indígena no cotidiano de escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio, percebe-se que ela não se aplica de forma plena.
Anualmente, as escolas cumprem o calendário escolar construindo projetos em abril (para cultura indígena) e maio e novembro (para cultura e história afro-brasileira), quase sempre de forma estereotipada e superficial, sem inserir tais questões no cotidiano das práticas pedagógicas pelos mais diversos motivos: desconhecimento, preconceito e até desinteresse. Tratar separadamente tais questões cria a noção de que não fazem parte de nossa identidade: eis um grave problema...
Por em discussão o samba enquanto elemento constituinte de nossa identidade cultural e aproximá-lo do público torna-se um fator a mais para o sucesso da implementação da Lei. E é neste contexto que pretendemos atuar: a partir de uma proposição legal, estimular o pensar sobre o universo das Escolas de samba (uma de nossas referências em termos de cultura afro-brasileira.). E quanto mais íntimo deste universo, mais fácil introduzi-lo no cotidiano. No cotidiano escolar.
Assim, problematizar questões referentes às novas demandas de escolas e professores, demandas estas relacionadas a uma sociedade em constante transformação torna-se parte integrante de nossa discussão maior: Nessa nova escola que se nos apresenta, como introduzir a cultura e a história afro-brasileira e indígena no cotidiano escolar e não apenas em projetos esporádicos e com datas marcadas?
A valorização do profissional da educação se dá também pelo respeito com que é tratado. Olhar para ele, perceber suas dificuldades e tentar municia-lo é uma forma clara de tentar inseri-lo nesta nova escola que deve assumir e considerar as demandas de nossa sociedade.
Toda esta produção proposta, este acervo a ser construído, se dará com o auxílio de colaboradores que buscarão dinamizá-los em todo material. Assim arquitetaremos nossa identidade: pessoas que vivem os dois mundos (Educação e Escolas de Samba) serão a matéria prima deste material. Das teorias à prática cotidiana. Relatos de experiências, observações técnicas.
E este será nosso diferencial: apesar de contar com pesquisas acadêmicas, nosso trato será pessoal e profissional. Buscando a união de dois mundos que já se aproximam por meio da palavra Escola.
Elidio Fernandes Junior